É eficaz na presença de sujidades (matéria orgânica) e possui ação branqueadora e de controle de odor, podendo ser utilizado em painéis, equipamentos de auxílio ao paciente, móveis, bancadas, pisos, paredes e materiais médicos não críticos.
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Seu amplo espectro de ação e facilidade de aplicação o torna especialmente indicado para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e combate ao Clostridium difficile.
Oxiseptic Wipes possuí rápida ação contra Clostridium difficile, que é uma preocupação crescente no cenário dos ambientes hospitalares, não somente pela morbidade, mas também por seu potencial de disseminação e surtos.
“O peróxido de hidrogênio é transparente, possui aparência de água e tem odor característico, é versátil e utilizado para as mais variadas finalidades. Entre as aplicações envolvidas estão: controle de odores, desinfecção, inibição do crescimento de bactérias, etc. (MATTOS, I. L. de; et al. Peróxido de hidrogênio: importância e determinação. Quím. Nova, São Paulo, v. 26, n. 3, p. 373-380, May 2003).”
“O peróxido de hidrogênio possui ação frente a bactérias, esporos, fungos e vírus. Agem produzindo radicais hidroxila livres que atacam a membrana lipídica, o ácido desoxirribonucléico e outros componentes essenciais à vida da célula. E é utilizado como desinfetante de superfície. (KALIL, E. M.; COSTA, A. J. F. Desinfecção e esterilização. Acta Ortopédica Brasileira. São Paulo: v.2, n.4, p.1-4, out.-dez., 1994). ”
“Alguns microrganismos têm capacidade de sobreviver por longos períodos nas superfícies, com isso o ambiente contribui na cadeia de transmissão de infecção, podendo colonizar paciente e contaminar as mãos dos profissionais de saúde de forma transitória. Nas últimas décadas diversos estudos têm demonstrado que a limpeza e desinfecção das superfícies podem impedir a transmissão de microrganismos e reduzir as IRAS. (ANELO, T.F.S.; CAREGNATO, R.C.A. Ação educativa direcionada à segurança hospitalar: limpeza e desinfecção do ambiente próximo ao paciente. Vigil. sanit. debate 2018;6(3):89-95)
" Infecção pelo Clostridium difficile é uma preocupação crescente no cenário dos ambientes hospitalares, não somente pela morbidade, mas também por seu potencial de disseminação e surtos.
C. difficile é uma bactéria anaeróbia Gram-positiva, com grande capacidade de sobrevivência no meio externo por meio da formação de esporos altamente resistentes tanto a condições ambientais quanto a maioria dos produtos usados para limpeza de ambiente. Algumas cepas são produtoras de toxinas (toxinas A e B), as quais geram uma importante resposta inflamatória mediada por neutrófilos no cólon, resultando em diarreia, erosão da mucosa e formação de pseudomembranas.
A infecção pode causar complicações graves, como megacólon, íleo paralítico, hipotensão e choque e tem um grande potencial para causar surtos hospitalares e em outras unidades de cuidados da saúde, o que justifica a preocupação em avaliar melhores medidas de controle e tratamento, principalmente em populações especiais, como os imunossuprimidos.
Uma revisão publicada na Clinical Infectious Diseases aborda a epidemiologia, os fatores de risco, tratamento e prevenção em pacientes com alguma forma de imunossupressão" (Revolinski, SL, Price-Munoz, LS. Clostridium difficile in Immunocompromised Hosts: A Review of Epidemiology, Risk Factors, Treatment, and Prevention. Clin Infect Dis 2018 Oct 3 doi: 10.1093/cid/ciy845
McDonald, LC, Gerding, DN, Johnson, S, Bakken, JS, Carroll, KC, Coffin, SE, Dubberke, ER, Garey, KW, Gould, CV, Kelly, C, Loo, V, Sammons, JS, Sandora, TJ, Wilcox, MH. Clinical Practice Guidelines for Clostridium difficile Infection in Adults and Children: 2017 Update by the Infectious Diseases Society of America (IDSA) and Society for Healthcare Epidemiology of America (SHEA). Clin Infect Dis 2018 doi: 10.1093/cid/cix1085)
” As superfícies frequentemente tocadas pelas mãos, possuem maior risco de contaminação e por isso são consideradas de maior risco para transmissão de microrganismos, com isso as estratégias para limpeza e desinfecção de superfícies nos ambientes de serviços de saúde devem levar em consideração o grau e a frequência do contato com as mãos dos profissionais, o potencial para o contato direto com o paciente e o potencial de contaminação da superfície com a matéria orgânica ou outras fontes ambientais de microrganismos. (ANELO, T.F.S.; CAREGNATO, R.C.A. Ação educativa direcionada à segurança hospitalar: limpeza e desinfecção do ambiente próximo ao paciente. Vigil. sanit. debate 2018;6(3):89-95)
“As superfícies contaminadas atuam como um reservatório de microrganismos, onde podem ser encontrados microrganismos de relevância epidemiológica como: Enterococcus resistente à vancomicina (VRE), Clostridium difficile, Acinetobacter spp., Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e norovírus. Considerando que ambientes contaminados apresentam um relevante impacto na disseminação de microrganismos, se faz necessário desenvolver estratégias para melhoria da limpeza e desinfecção das superfícies, com intuito de reduzir a proliferação desses patógenos. (SANTOS JUNIOR, Aires Garcia dos et al . Avaliação da eficiência da limpeza e desinfecção de superfícies em uma unidade básica de saúde. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 27, n. 4,e3720017, 2018)”