Indicado para grande áreas
A limpeza e a desinfecção de superfícies além de trazer a sensação de bem-estar, segurança e conforto aos pacientes, familiares e profissionais, colabora com o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), pois o ambiente serve como um reservatório para microrganismos resistentes ou não.
“Alguns microrganismos têm capacidade de sobreviver por longos períodos nas superfícies, com isso o ambiente contribui na cadeia de transmissão de infecção, podendo colonizar paciente e contaminar as mãos dos profissionais de saúde de forma transitória. Nas últimas décadas diversos estudos têm demonstrado que a limpeza e desinfecção das superfícies podem impedir a transmissão de microrganismos e reduzir as IRAS. (ANELO, T.F.S.; CAREGNATO, R.C.A. Ação educativa direcionada à segurança hospitalar: limpeza e desinfecção do ambiente próximo ao paciente. Vigil. sanit. debate 2018;6(3):89-95)”
“A limpeza hospitalar remove as sujidades orgânicas e agentes patogênicos, previne o desgaste de superfícies e objetivos, com o objetivo de promover conforto e segurança aos pacientes. (PAINA, T.; et al."Conhecimento de auxiliares de higienização sobre limpeza e desinfecção relacionados à infecção hospitalar." Revista de Enfermagem da UFSM [Online], 5.1 (2015): 121 – 130).
” A frequência da limpeza e desinfecção deve ser definida através de protocolos estabelecidos por cada instituição, e deve levar em consideração a frequência em que a superfície é tocada e o potencial de contaminação (contato direto com paciente, presença de matéria orgânica...)
“As superfícies contaminadas atuam como um reservatório de microrganismos, onde podem ser encontrados microrganismos de relevância epidemiológica como: Enterococcus resistente à vancomicina (VRE), Clostridium difficile, Acinetobacter spp., Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e norovírus. Considerando que ambientes contaminados apresentam um relevante impacto na disseminação de microrganismos, se faz necessário desenvolver estratégias para melhoria da limpeza e desinfecção das superfícies, com intuito de reduzir a proliferação desses patógenos. (SANTOS JUNIOR, Aires Garcia dos et al . Avaliação da eficiência da limpeza e desinfecção de superfícies em uma unidade básica de saúde. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 27, n. 4,e3720017, 2018)”
“A limpeza da unidade de internação deve ser feita diariamente, ou sempre que necessário, as superfícies que têm contato com as mãos do paciente e da equipe merecem maior atenção, tais como maçanetas, telefones, interruptores de luz, grades das camas, botões para chamada de enfermeiros e outros. Locais frequentemente tocados pelas mãos são considerados de maior risco para transmissão de microrganismo, a responsabilidade pela limpeza desses locais, nem sempre é dos trabalhadores do serviço de limpeza da unidade, já que as grades das camas, suportes de soro, armários e mesas de cabeceira são mais comumente limpos pelos profissionais de enfermagem. A descontaminação de equipamentos clínicos mais delicados também é responsabilidade desses profissionais. Esse acúmulo de atividades tem criado confusão, o que pode levar a não realização da limpeza de alguns desses itens. A contaminação ambiental pode contribuir para a transmissão de agentes patogênicos quando profissionais de saúde contaminam suas mãos, ou luvas, ao tocar superfícies contaminadas, ou quando pacientes entram em contato direto com essas superfícies. ” (FERREIRA, A.M.; et al. Condições de limpeza de superfícies próximas ao paciente, em uma unidade de terapia intensiva. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 19(3): [8 telas]. Mai-Jun/2011.)
” O desenvolvimento de formulações inovadoras utilizando mescla de quaternários de amônia, biguanida e sequestrante (EDTA), traz a praticidade da limpeza e desinfecção simultânea, otimizando o tempo da equipe durante a sua aplicação e tornando o ambiente seguro, limpo e livre de microrganismos para sua utilização.
A união desses 3 princípios ativos garante desempenho superior na limpeza e desinfecção, com menor presença de ativos resguardando o meio ambiente e usuários.
Quaternário de 5ª Geração Uma mistura dos dois compostos que formam o quaternário de 5ª geração, provou-se superior aos componentes isolados, quando testada conforme a metodologia AOAC (diluição de uso, adotada pela ANVISA). A mistura permanece ativa sob condições muito hostis, se mostrou menos tóxica e mais econômica. O quaternário de amônio de 5ª geração (Cloreto de Didecil Dimetil Amônio + Cloreto de Alquil Dimetil Benzil Amônio) é considerado microbicida de baixa toxicidade e seu mecanismo de ação age na inativação enzimática, desnaturação proteica e na destruição das membranas celulares. (Schaeufele, PJ Avanços nos biocidas de amônio quaternário. J Am Oil Chem. Soc. 61, 387-389 (1984).
Cloridrato de polihexametileno Biguanida Os princípios ativos que compões Cloridrato de polihexametileno Biguanida possui amplo espectro de ação microbicida, sendo eficaz no controle de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, vírus e fungos, mesmo em condições adversas (como presença de matéria orgânica, água dura e variações de pH). Possui ação residual. (Franzin, M. Biguanida Polimérica Versatilidade e Diversificação em um só Produto.)
Sequestrante EDTA (Ethylenediamine tetraacetic acid) O EDTA é um agente antimicrobiano, quando associado a outros biocidas porque é capaz de deslocar os íons metálicos, pode agir como desacoplador das reações vitais dos microrganismos, e abrir as portas para a reação de outros compostos com atividade antimicrobiana. (Eguchi, Silvia Yuko - Ativos antimicrobianos utilizados na indústria – Artigo técnico Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação).